Estava assistindo um clássico: Titanic, quando Rose tenta pular do navio e Jack diz: Se você pula eu pulo! Durante outras situações de dificuldade eles dizem isso um ao outro, como se isso lembrasse o amor que um tem pelo outro e fortalecendo a relação.
As lágrimas me vinheram aos olhos, pois me lembrei de um episódio da minha vida, natal de 2009. Como sempre festa na minha casa com toda família, e amigo secreto pra variar. OS meus amigos queriam  se reunir para comemorar o natal, mas esperaram a minha tradição familiar. Já depois de meia noite surge no meu portão alguns amigos e ele, minha mãe o presenteou com uma garrafa de whisky e logo fomos para casa dele continuar a festa de natal.
Lá seus pais nos receberam muito bem, bebemos, dançamos e rimos a noite inteira, na companhia ilustre de nossos amigos. O dia foi amanhecendo, ele com um fogo me agarrava na cozinha de sua casa, mas já era hora de ir embora, pois ainda iriamos deixar os meninos em casa. Por ultimo ele foi me deixar em casa, aparentemente estávamos bêbados, até xixi fiz na rua (detalhe). Sentamos no portão e sentimos os primeiros raios de sol, abraçados dizíamos o quanto aquela noite tinha sido boa.
Ele dizia que não queria ser outra pessoas, mas gostaria de saber se caso ele mudasse (personalidade), se eu estaria ao seu lado. Questionei como sempre. Ele lutava com ele mesmo, era nítido em seus olhos, chegou a dá murros na parede e a chorar nos meus braços.
Aí o que nos liga ao Titanic. Ele olhou nos meus olhos e disse: Não deixa isso que temos morrer. Eu respondi: Não deixarei morrer nunca. E sempre nos momentos difíceis que passávamos eu sempre dizia a ele: Não deixa morrer, lembra? De alguma forma isso nos acalmava e reacendia o que tínhamos.
Hoje ele pode nem mais se lembrar disso que passamos, mas ainda sinto em mim o mesmo amor e compreensão que tive naquela noite, acompanhei suas mudanças e lá estive ao lado dele, acredito que ainda não deixei esse amor morrer. Mas sinto que ele não faça o mesmo, e talvés quem mate este amor seja ele.